Valença Reforça Intercâmbios Internacionais. Aposta na Formação dos Jovens Estudantes

Os jovens estudantes valencianos vão contar com a oportunidade de intercâmbios com a cidade de Downpatrick, na Irlanda do Norte e do aprofundamento dos conhecimentos da língua inglesa. A educação, a formação profissional e a cultura são as grandes linhas desta nova parceria internacional de Valença. A educação é a base deste projecto de intercâmbio que envolve a Escola Superior de Ciências Empresariais de Valença, o Agrupamento Muralhas do Minho, o polo de Valença da ETAP, a Câmara Municipal de Valença, bem como várias entidades e escolas do ensino básico, secundário e superior de Downpatrick. Este projecto de intercâmbio surge na sequência da introdução do ensino do inglês nas escolas do 1º ciclo e apresenta-se, para a autarquia valenciana, com uma excelente oportunidade de aprofundar os conhecimentos e competências da língua inglesa para os jovens estudantes valencianos. Em preparação estão um conjunto de actividades de que se destaca a presença de alunos valencianos na Irlanda do Norte, para a aprendizagem do inglês bem como de alunos de Downpatrick em Valença para o conhecimento do português. A formação profissional e os intercâmbios culturais são àreas que serão exploradas, também, pelo grupo de trabalho do comite de geminação. Para o Presidente da Câmara, Dr. José Luís Serra, “com este projecto abrem-se novas janelas de conhecimento aos jovens valencianos que passam a dispor da oportunidade de aprofundarem o domínio do inglês, com nativos da própria língua, na Irlanda do Norte”. Esta parceria internacional decorre no âmbito de uma geminação a assinar entre Valença e a cidade de Downpatrick, da Irlana do Norte, durante o mês de Maio. A cidade parceira de Valença na Irlanda do Norte é Downpatrick, uma povoação, também, histórica a que está associada a figura de Saint Patrick, santo padroeiro da Irlanda. A simbologia e as semelhanças dos feitos entre São Teotónio, primeiro santo português nascido em Valença e Saint Patrick foi, também, um dos grandes motivos que levou a Câmara Municipal de Valença a lançar a intenção de uma profícua geminação com esta cidade irlandesa.

La compañía de teatro Atalaia, bajo la dirección de la Escola Comarcal de Teatro Baixomiñota, estrena en Tui la obra "Tratamiento de choque"

La compañía Atalaia del centro sociocomunitario de Tui bajo la dirección de la Escola Comarcal de Teatro Baixomiñota llevó a escena el miércoles 15 de abril, la obra de teatro “Tratamiento de choque”. La compañía, que ya lleva con esta 3 obras, ha vuelto a contentar y hacer reír al numeroso público, más de 360 personas, que se dieron cita en el Teatro Municipal de Tui. Enredos, accidentes, risas y sorpresas, todo ello llevado a escena por actores de entre 55 y 70 años, harán vibrar al espectador y lo mantendrá sentado en su butaca sin despegar los ojos del escenario. Si realmente quieren pasar un rato divertido, verse envueltos en un continuo enredo, “Tratamiento de choque” es una buena elección. Para Enrique Álvarez, Presidente de la Asociación Cultural Terras do Baixo Miño, y promotor de la Escuela Comarcal, es un éxito representar en Tui con tanto público y donde se nota que han disfrutado con la obra. Debemos recordar que “Atalaia” es un grupo aficionado que empezó en octubre a recibir una dirección profesional después de varios años interpretando por su cuenta. Este es el estreno de uno de los grupos formados por la escuela, y de aquí a junio estrenarán los restantes.

O DEBUXANTE DE OS BOLECHAS, PEPE CARREIRO, OFRECEU UNHA CHARLA NO CENTRO SOCIAL POLIVALENTE DO ROSAL

Organizado polas concellarías de Cultura e de Educación do Rosal dentro da programación de abril como “mes dos libros”, o debuxante e humorista gráfico Pepe Carreiro estivo o mércores 15 de abril no Centro Social Polivalente. Ilustrador tamén para nenos ten acadado moita fama realizando a serie “Os Bolechas”, auténtico fenómeno cultural. E precisamente máis dun cento de rapaces e rapazas dos colexios do Rosal asistiron a unha pequena charla-obradoiro que o comiqueiro vigués ofreceu nestas dependencias municipais. Presentou o acto Isabel Franco Pérez, concelleira de Educación, quen fixo unha breve reseña biográfica do autor, para de seguido cederlle a palabra. Pepe Carreiro axiña conectou cos nenos e nenas presentes, ansiosos por ver reflectidos nas “pizarras” ás súas personaxes favoritas, isto é, aos seis irmáns: Carlos, as xemelgas Loli e Pili, Braulio, Sonia e Tatá, xunto ao cadelo Chispa. O coñecido debuxante foi explicando paso a paso como facía cada “Bolecha”, dende que comezaba co lapis ata que xa utilizaba o rotulador ou as correspondentes pinturas e cores. Ao final houbo unha quenda de preguntas onde os nenos e nenas “interrogaron” a Pepe Carreiro e o felicitaron pola creación desta serie. Máis de douscentos libros de “Os Bolechas” avalan a este prolífico autor, un traballo que comezou no xornal A Nosa Terra alá polo ano 2000 e que a día de hoxe ten unha acollida sen precedentes no panorama da literatura infantil galega.

Valença Relembra as Invasões Francesas

A Câmara Municipal de Valença vai organizar um conjunto de actividades comemorativas relativas ao papel que Valença desempenhou no âmbito das Invasões Francesas. O 9 de Abril, será inaugurada a exposição “As Invasões Francesas e a Restauração Nacional de 1808”, no Núcleo Museológico, às 17h30. Segue-se a conferência “As Invasões Francesas no Norte de Portugal: factos da História de Valença do Minho”, a cargo do Professor Doutor Viriato Capela, da Universidade do Minho, no auditório Dr. Jorge Gama, na Praça-Forte. A exposição é constituida por um conjunto de 20 paineis alusivos às invasões na região e mais dois alusivos só aos acontecimentos ocorridos em valença. Dois manequins, vestidos a rigor, com as fardas da época completam a mostra que estará patente ao público até 9 de Julho, no Núcleo Museológico de Valença. Os incêndios do Convento de Ganfei, a destruição das antigas Portas de Santiago, na Praça-Forte e a capitulação do governo militar, os incidentes da Ponte do Manco, em Friestas, onde vários soldados foram assasinados e a casa senhorial vandalizada. Estes são apenas alguns dos vários momentos históricos de que Valença foi protagonista aquando das invasões francesas. As comemorações contam com a colaboração da Universidade do Minho.

LANÇO DA CRUZ EM VALENÇA. Compasso Pascal Transfronteiriço no Rio Minho

A freguesia valenciana de Cristelo – Côvo celebra os tradicionais festejos em honra de Nª Sr.ª da Cabeça, com destaque para o Lanço da Cruz, no dia 13 de Abril, Segunda-Feira de Páscoa, no Parque Natural da Senhora da Cabeça, junto ao rio Minho. O Lanço da Cruz, o ponto alto dos festejos, está programado para as 18h do dia 13 de Abril – Segunda-Feira de Páscoa. Esta tradicional romaria galaico-minhota decorre sempre na segunda-feira imediata ao fim de semana da Páscoa. Ao entardecer, depois da visita pascal, à freguesia de Cristelo-Côvo (Valença), o pároco, devidamente paramentado e com uma cruz ornamentada, entra num barco e dirige-se até à margem espanhola onde dá a cruz a beijar aos paroquianos da outra margem. Durante esse período são lançadas, pelos pescadores de Cristelo-Côvo, as redes benzidas ao rio. Todo o peixe que sair no lance é para o pároco. Entretanto com o pároco português regressa no barco o pároco da paróquia galega de Sobrado – Torron, concelho de Tui (Galiza), dando a cruz a beijar aos peregrinos que aguardam junto ao rio, na margem portuguesa. Várias embarcações portuguesas e galegas acompanham este compasso pascal nas águas do Minho. Até à noite os sons das gaitas de foles misturam-se com os das concertinas, das castanholas, o rufar dos bombos e tambores numa autêntica romaria galaico-minhota. Na terça-feira, 14 de Abril, merece especial referência a missa para os peregrinos da Galiza, celebrada em galego, por um padre galego, às 10:00 (hora portuguesa). Neste dia também, por tradição, os peregrinos desfrutam dos seus merendeiros nas sombras do parque comendo, sobretudo, o que sobrou do carneiro ou cabrito da Páscoa. A tradição do Lanço da Cruz é uma manifestação religiosa e popular muito acarinhada pelas populações da raia minhota que ano após ano atrai um maior número de populares e turistas.

Xornadas conmemorativas do Bicentenario da Guerra da Independencia en Tui

Rafael Sánchez Bargiela / Tui
A Concellaría de Cultura do Concello de Tui organiza para os vindeiros días 13 e 14 de abril unhas xornadas conmemorativas do bicentenario da Guerra da Independencia na nosa localidade co obxectivo de ofrecer aos veciños e interesados un achegamento a este momento histórico de Tui. Os franceses chegaron á cidade tudense o 3 de febreiro e a abandonaron o 16 de abril, logo de tres meses e medio de ocupación, tempo durante o que os paisanos da bisbarra cercaron a cidade levantándose contra a ocupación napoleónica. Para afondar no coñece-
mento deste momento histórico do que agora celebramos o segundo centenario foron programadas unhas Xornadas de acordo co seguinte programa:
• Luns 13 de abril de 2009- Conferencia de José Navas Ramírez-Cruzado, director do Museo Militar de A Coruña: “La Guerra de la independencia en Galicia, operaciones militares”.
• Martes 14 de abril de 2009- Mesa redonda sobre “A Guerra da Independencia”- Participantes: Ernesto Iglesias Almeida, cronista oficial da cidade de Tui; Alberto Magno Pereira de Castro, historiador de Valença do Minho; José María Pélaez Valle, profesor da Universidade de Vigo; Modera: Rafael Sánchez Bargiela, historiador.
A coincidencia co calendario das festas de San Telmo ten obrigado ao Concello tudense a adiantar un par de días a celebración destas Xornadas para que non alterasen substancialmente o desenvolvemento das actividades programadas pola Comisión de Festas. Para o concelleiro de cultura a celebración destas xornadas trata de promover entre os tudenses o coñecemento do noso pasado histórico, nomeadamente os acontecementos vencellados á Guerra da Independencia, na que a nosa cidade como capital provincial tivo un especial protagonismo. Rodríguez Pérez amósase satisfeito do nivel dos participantes nestas Xornadas, especialistas todos neste período histórico. Estas Xornadas terán lugar no Telecentro de Tui, ubicado no primeiro andar do Edificio Área Panorámica, na rúa Colón, nº 2 da nosa cidade, ás 19.00 horas.

Mercado das Tradições Valencianas

Segundo informa Vitor Salvador, a Câmara Municipal vai promover o Mercado das Tradições Valencianas, domingo, 5 de Abril, na Praça d´Armas da Fortaleza, na Coroada, a partir das 10h00. Uma castiça e típica feira tradicional, de mostra e venda, onde estarão presentes as várias freguesias do concelho com produtos da terra. Um sector estará dedicado às tapinhas, aos vinhos, queijos, fumeiros, broa, bolo do tacho e filhoses. Noutra área da feira estarão os produtos hortículas e as aves de capoeira. Num terceiro sector teremos o artesanato local como os linhos, os bordados e os trabalhos em pedra e madeira. A feira contará, ainda, com uma àrea dedicada à mostra de alfaias agrícolas antigas. Os jogos tradicionais vão reavivar memórias com sessões de jogos, durante a manhã, a cargo do Corpo Nacional de Escutas. Durante a tarde decorrerá um desfile etnográfico, com início às 14h30, no Jardim Municipal seguido de um encontro folclórico no recinto do Mercado das Tradições que contará com a participação do Rancho Infantil de Friestas, do Rancho Folclórico de Ganfei, do Grupo “Os Camponeses Minhotos” de Cerdal, do Rancho Folclórico de São Julião e do Rancho Folclórico da Associação Recreativa, Cultural e Desportiva São Salvador de Gandra. Para o Presidente da Câmara, Dr. José Luís Serra, “esta feira pretende mostrar o que de mais genuíno, castiço e singular as aldeias valencianas tem para mostrar, reavivando memórias, também, das antigas tradições locais.” O Mercado das Tradições Valencianas decorre no âmbito da jornada valenciana dos Domingos Gastronómicos que decorrerá, domingo, 5 de Abril, em 22 restaurantes, promovendo o prato do Cabrito à Sanfins e como sobremesa os Borrachinhos de Valença.

LA ASAMBLEA COMARCAL DE CRUZ ROJA BAIXO MIÑO CONVOCA UN NUEVO CURSO DE PRIMEROS AUXILIOS Y SOCORRISMO TERRESTRE

El lunes 6 de abril se abre el plazo para inscribirse en el curso de Primeros Auxilios y Socorrismo terrestre, dirigido a personas mayores de 16 años, que estén interesadas en adquirir habilidades y conocimientos teóricos en el área del Socorrismo terrestre. El objetivo general es capacitar a los alumnos para desarrollar correctamente su actuación ante una urgencia, así como facilitar la adquisición de conocimientos y un nivel adecuado de formación en cuanto a los contenidos. En la estructura del curso se incluyen los siguientes módulos: Autoprotección y evaluación inicial del paciente, el cuerpo humano y reanimación cardioplumonar, actuaciones clásicas de socorrismos, urgencias materno infantiles, evaluación de heridos, intervención en accidentes con múltiples víctimas, accidentes domésticos y prevención de accidentes. Esta formación tiene una duración de 40 horas. El plazo de inscripción se cerrará al cubrir las plazas ofertadas. El curso se desarrollará los sábados 9, 16, 23 y 30 de mayo y el 6 de junio de 10:00 a 14:00 y de 16: 00 a 20:00 horas. El curso tiene un coste de 120.20 €. Todas las personas interesadas pueden solicitar más información o reservar plaza en la Oficina de Cruz Roja Baixo Miño situada en la C/Agustín Nandín Lomba, nº1 Bajo (al lado de la iglesia parroquial de A Guarda) de lunes a jueves, horario de 8:30 a 14:00 y de 16:00 a 18:30 horas, y los viernes de 8:00 a 15:00 ó llamando a los teléfonos 986 61 46 09 /606 34 84 71.

Francisco Sánchez, no "Dicionario enciclopedia do pensamento galego", por Sánchez Bargiela

Ten chegado ás miñas más un interesante e documentado libro que baixo o titulo de “Dicionario enciclopedia do pensamento galego” analiza as biografias de 110 pensadores significativos de Galicia así como 16 monografías temáticas (dende ‘antropoloxia’ a ‘relixión’) a cargo de destacados especialistas. A obra está promovida polo Consello da Cultura Galega e Edicións Xerais de Galicia.A curiosidade levoume de inmediato a pescudar polos nomes tudenses que figura na obra atopando os seguintes: Francisco Caldas Pereira e Castro (nado na metade do século XVI na nosa cidade e que acadou notable sona como xurista na Europa do século XVIII, aínda que é unha referencia dentro do artigo dedicado a Gómez Pereira, outro egrexio filósofo do século XVI, autor da monumental obra “Anto-
niana Margarita” que certos autores como o Padre Isla o declaran “galego pola graza de Deus e do bispado de Tui”), Mercedes Oliveira Malvar (1957) doutora en Pedagoxia e profesora de Ensino Medio de Filosofia e, finalmente, Francisco Sánchez.A entrada sobre o filósofo tudense é do profesor de filosofía da Universidade de Santiago de Compostela Martín González Fernández (Salvaterra de Miño, 1958) que xe se ten ocupado do “Tudense” en diversas publicacions e que participou nas Xornadas sobre Francisco Sánchez celebradas en Tui no outono de 2006.Sánchez o Escéptico é considerado hoxe, xunto a Michel de Montaigne e Pierre Charron como un dos máximos expoñentes e representantes do escepticismo renacentista de finais do século XVIUn dos enigmas que envolve a obra de Sánchez é, precisamente, dilucidar o que quixo dicir con aquel Quid? Co que asina os seus traballos, sexa o Carmen de Cometa (1578), sexa o Quid (1581). Pódese lembrar como anécdota, que na documentación escolar, académica, a súa sinatura remata sempre cun signo de interrogación. Non é de estranar, xa que logo, que os seus editores, os seus fillos e o seu biografo, dispuxeran, na edición póstuma da 1636, xunto ao retrato debido a Miguel Lasns e unha lenda laudatoria, ao remate precisamente desta, de novo, o emblemático ‘Quid?’ (...) tamen hai algunos acenos de coqueteria do propio Francisco Sánchez, frustrados logo: “Por iso, como nada sabía –Sócrates, xunto cos escépticos da Antigüidade, incluido Favorino- nada quixo escribir para nós. Frecuentemente sinto eu a tentación de facer o mesmo”Agradecemos esta nova obra que recolle unha análise do pensamento dun dos máis ilustres fillos de Tui, cunha obra de indubidable interese aínda na actualidade.Todos os seus escritos, todo o seu traballo, de medicina, de matemáticas, de filosofía, sempre volve dalgún xeito a un punto de partida e de repouso, ás reflexións epistemolóxicas inseridas e constitutivas do Quid nihil scitur (...) Noutros lugares, nomeadamente nos seus opúsculos menores, nos seus comentarios filosóficos a Aristóteles, pero xa no prematuro Carmen de Cometa (1578) pronunciase contra a corrente filosófica neoplatónica, tan importante nos séculos XV e XVI en Europa, case que a ideoloxia triunfante do Renacemento, se se quere, que falaba da “dignidade do home”, cando non da súa “deificación ou divinización” (...) “O home, animal glorioso elévase por enriba de todas as cousas e se puidese expulsar a Deus do ceo, faríao. Entón vai ata onde pode: fínxese, crese Deus e ata se esforza (...) para que os demáis o crean como tal” (do seu libro De Divinatione per somnum, ad Aristotelem).Sobre as conxeturas sobre a ascendencia xudía de Francisco Sánchez, o profesor González Fernández, que non entra na análise deste aspecto, sen embargo esparce polo texto notas que ratifican esta linaxe: Fronte a Montaigne e Charron, Francisco Sánchez, non é reivindicado como patrón pola “corrente libertina” do século XVII –G. Patin ou G. Naudé-. Isto marca unha diferenza. Se aqueles dous foron “católicos liberais”, en opinión de R. H. Popkin, escondra ou non o seu “fideísmo” certa indiferenza relixiosa ou incredulidade; Sánchez, bó “cristián novo”, comportase como un celoso “católico tradicional” combina o “Quid?” cos “Laus Deo Virginique Mariae!”, declárase “filósofo cristián” e fala como “nós os católicos”, menciona a calquera propósito a “Cristo”, encabeza cun “signo da cruz” as cartas, cumpre, pois, con todos os ritos do compulso converso.Apuntes sobre a obra filosófica do Tudense, do Esceptico, que logo de mais de catro séculos segue suscintando o interese dos estudosos da filosofía e da cultura occidental, onde Francisco Sánchez ten un lugar agrexio.Aquel rapazolo que percorreu as rúas tudense na metade do século XVI, fillo do médico do Cabido tudense, Antonio Sánchez, e que logo as presións contra os xuidazante obrigou á procura de novos lugares de vida en Burdeos, facilitando así á sua formación humanística, segue reclamando das xentes de Tui un recoñecemento non para honrar á figura de tran insigne médico e filósofo senón para honrarmos todos os tudenses de ter un fillo desta terra miñota que logo de case cinco séculos os seus escritos seguen suscitando debates, reflexións e análise dos estudos. Resulta certamente sorprendente que únicamente un dos Institutos da cidade leve o seu nome, compre dedicarlle unha rúa, colocar unha estatua, unha praca conmemorativa... para que nos dignifique a todos os tudenses.

Rafael Sánchez Bargiela

Artigo extraído de Tudensia (http://www.tudensia.blogspot.com/)

Trilho Pedestre “Entre Mosteiros” em Valença. A Montanha, os Mosteiros, o Rio Minho, Terras de Espanha ...

Segundo informa Vitor Salvador, a Câmara Municipal de Valença vai promover uma caminhada no trilho pedestre “Entre Mosteiros”, com a distância de 11,92 Km's, no próximo sábado, 4 de Abril. O ponto de encontro será o Mosteiro Beneditino de Ganfei às 9h00, estando programada o início da caminhada para as 9h30 e o tempo estimado para o percurso é de 4h30, com chegada ao mesmo local. O trilho Entre-Mosteiros constitui um itinerário de interligação com a ecopista permitindo a visita a dois emblemáticos mosteiros - o de Ganfei e o de Sanfins. Este percurso foi elaborado com recurso a variantes, de forma a permitir o acesso a todo o tipo de visitantes. O primeiro ponto de interesse é claramente o Convento Beneditino de Ganfei e a sua cerca. A igreja românica, de três naves, remontará já ao século VII. O percurso segue pela encosta norte do Monte do Faro, percorrendo os primeiros lugares da freguesia de Ganfei terra onde nasceu São Teotónio, o primeiro santo português. Já na encosta excelentes panoramas para a Praça Forte de Valença e a cidade galega de Tui. O trilho entra nas vastas matas de pinheiros da encosta do Monte do Faro até atingir a cerca da quinta do Mosteiro de Sanfins. No local a imponente igreja românica, do século VII e as ruínas do velho mosteiro. Daqui o percurso desce para freguesia de Verdoejo passando pelas gravuras rupestres da Barreira, pelo Pelourinho do antigo Couto Monástico de Sanfins até atingir a Ecopista. Deste ponto o percurso desenvolve-se até Ganfei na Ecopista com oportunidade para apreciar os edifícios singulares das estações e apeadeiros de Verdoejo e Ganfei. O ponto mais alto atingido o a Fonte Seca com 310 mts de altura.